E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. (Filipenses 4:7)
Prezado leitor, prepare seu coração para uma jornada singular. Estes versos não são meras palavras; são um convite para mergulhar na sinfonia oculta do nosso ser, onde a alma anseia e busca seu Criador. Imagine cada estrofe como uma partitura divina, narrando a incessante busca pelo amor que ecoa através de todos os tempos.
Em cada linha que se desenrola, em cada rima que ressoa, você encontrará um vislumbre dessa melodia sublime. É um acorde, puro e profundo, que revela a beleza intrínseca e a complexidade da jornada humana, um canto entoado em uma grande sinfonia que se desdobra em atos, à medida que avançamos em sua descoberta. Que sua alma seja tocada por essa canção de amor e propósito!
O Silêncio e o Verbo
No princípio, o silêncio era um oceano profundo,
Onde o Verbo Divino, em mistério fecundo,
Gestava a melodia da criação, o alvorecer da canção,
Que em sete atos vibrantes, moldaria a imensidão.
I. O Eco da Criação e a Sede Inata
Eis que o primeiro movimento, um sussurro sideral,
Onde o barro se anima, e o olhar se faz sideral,
Buscando no infinito, a mão que o plasmou no Éden,
E em cada credo humano, um anseio se acende.
O coração sedento, em busca do manancial.
II. O Coração Paciente e Longânimo
O segundo ato desvela o amor que não se apaga,
A espera do Pai, que o filho pródigo afaga,
A semente que germina, no tempo do Criador,
E a prece que tropeça, mas encontra o seu Senhor,
No compasso divino, a graça que não se esvai.
III. O Amor Sacrificial e a Ponte da Graça
O terceiro ato irrompe em acorde triunfal,
Onde o Verbo se faz carne, em sacrifício sem igual,
A ponte se estende, sobre o abismo da separação,
E a cruz, outrora infâmia, se torna a redenção,
No gesto derradeiro, o amor que vence o mal.
IV. O Homem Trino e a Harmonia Divina
O quarto ato mergulha no templo interior,
Onde corpo, alma e espírito, buscam o seu fulgor,
Em equilíbrio sagrado, a imagem do Criador,
Refletida em nós, em compasso uníssono de louvor,
Na sinfonia da vida, a busca do inteiro ser.
V. A Jornada da Vida Abundante e Reluzente
O quinto ato nos chama a trilhar o caminho da luz,
Onde a fé é a bússola, e o amor nos conduz,
Em passos de obediência, serviço e perdão,
A cada nota vibrante, uma nova canção,
Que emana do coração, e ao céu se traduz.
VI. Mitos e Fé - Paralelos entre Culturas
O sexto ato expande a melodia ancestral,
Em mitos e lendas, um anseio universal,
Pelo herói que redime, pela terra que acolhe,
Pelo fogo divino que a treva dissolve,
No eco das culturas, a busca pelo essencial.
VII. Jornadas de Fé - Histórias de Esperança
O sétimo ato nos leva a jornadas de provação,
Onde a paciência de Jó, em meio à aflição,
A coragem de Ester, a voz que não se cala,
A transformação de Paulo, em conversão que abala,
E a esperança de João, em meio à desolação,
Nos mostram que a fé é o farol que não se apaga.
VIII. O Perdão e a Cura da Alma
O oitavo ato nos confronta com a dissonância interior,
Onde a falta de perdão, a alma faz definhar,
Mas a medicina divina, em bálsamo e canção,
Nos ensina a liberar o peso da aflição,
E a encontrar no perdão, a cura e o alívio.
IX. Conflitos e a Busca da Paz Divina
O nono ato nos leva ao clamor por união,
Em meio aos conflitos, ergue-se a oração,
A oliveira e o muro, metáforas da divisão,
E o peregrino em busca da reconciliação,
Revelam que a paz divina é a nossa direção.
X. A Jornada da Salvação - Uma Sinfonia de Caminhos
O décimo ato, um coro de vozes ancestrais,
Em parábolas e sendas, desvenda os ideais,
Do rio que deságua no oceano de luz,
À escada que ascende, em busca de Jesus,
Na roda que gira, ou nos oito caminhos que refaz,
A alma anseia a salvação, a libertação eficaz.
Finale: A Sinfonia da Reconciliação
E assim, a sinfonia se conclui, em um acorde final,
Onde a busca humana encontra o abraço divinal,
Pois em cada coração, pulsa o anseio profundo,
De pertencer, ser amado, e no Criador, ser encontrado,
Em raça, tempo ou credo, um só clamor universal.
A jornada da vida, em sua melodia singular,
É um caminho de encontro, um despojar-se do que é vão,
Para vestir a verdade, a justiça e o amor,
E encontrar na paz divina, o porto seguro, o alvor,
Onde a sinfonia da alma, em Deus se faz encontrar.
Que esta sinfonia em versos possa tocar sua alma inspirando-o a afinar seu próprio instrumento com a graça divina, a viver em harmonia com o Maestro e a contribuir para a melodia eterna do amor e da redenção.
J.B